segunda-feira, 5 de setembro de 2011

05/09/11 -Terceiro Dia: Entrando na Bolívia

Terceiro dia, esperamos a migração na Bolívia abrir às 8 horas, e a "autoridade" disse que teríamos que pegar o carimbo de saída na Polícia Federal no Brasil. Lá vamos nós e mais 1 hora e 30 minutos na fila, pega o carimbo de saída, volta para migração boliviana, mais meia hora, vai pra a aduana boliviana fazer os trâmites legais e mais 1 hora de espera. Depois fomos encaminhados para a polícia boliviana para dar a entrada do veículo no país, mais 1 hora e 15 minutos, e fomos literalmente roub@##$   pela "autoridade" policial, que cobrou 100 bolivianos (30 reais) de cada um para bater a máquina um papel com a descrição do veículo.

Beleza, saímos de Arroyo Conception à onze horas, rodamos 20 km e uma nova "autoridade" nos parou e pediu para ver todos os papéis que tínhamos acabado de guardar. Mais meia hora de enrolação.
Bom, minha visão da Bolívia é: aqui falta tudo, falta água, falta limpeza, falta educação, e vou parar por aqui, só falo depois de sair daqui. Para se ter uma ideia, os postos de combustíveis são controlados pelo exército.

Falei pro Zé Glauco, que se ele montasse uma loja de Peças aqui ,ele quebrava, pois os carros vão quebrando as peças eles vão tirando, quebrou farol, arranca, quebrou retrovisor, arranca,  bateu paralama, tira, e por aí vai... É impressionante a quantidade de carros sem placas que circulam por aqui, principalmente caminhonetes cabine dupla.

Rodamos até Roboré (260 km) e abastecemos (60 bolivianos). Lá  fomos informados que iríamos gastar 08 horas até Santa Cruz de La Sierra, pois a estrada está em obras e tem paradas programadas, e como está ficando tarde, tem muito animal na pista (vaca, cavalo, cabrito, etc), e não estamos querendo rodar a noite, então resolvemos parar em San José de Chiquitos, que até que é uma cidade boa (para os padrões da Bolívia). Fomos abastecer  para deixar tudo pronto pra sair cedo amanhã, e... tinha acabado a gasolina em um posto, fomos em outro, e... acreditem, eles não estavam autorizados a abastecer nenhum brasileiro. A sorte nossa foi o Sgt. Bascope, que, mostrando ser uma pessoa sensata, deixou que abastecéssemos utilizando a sua própria cota de combustível. Gente da melhor qualidade este sargento.

Bom, vou ver se como alguma coisa, porque até agora estou só com dois pacotinhos de club social e algumas fatias de pão de forma e uns 3 litros dágua.

Resumo do terceiro dia: De Arroyo Conception (divisa BRA/BOL) a San Jose De Chiquitos-BOL, rodamos hoje 415 km num calor de mais de 40º.

Entrando na Bolívia


Aguardando a autoridade

O trabalho dos policiais


Esperando para abastecer a XT

O restaurante que não deu coragem

Estrada depois de Roboré, primeiras montanhas após 300 Km

Igreja de San Jose de Chiquitos

3 comentários:

  1. gostei das fotos, eu
    estou acompanhando
    cada passe seu.
    ( quero ver algumas
    fotos da montanha )

    ResponderExcluir
  2. Guto , será que é um bom negócio vender agua ai ? olha ai pra mim se é um bom negocio ? rsrsrsrsr abraçao para todos ai , to curtindo aqui seu blog suas mensagens , té mais ... Fernando

    ResponderExcluir
  3. Guto,
    Aqui em São Thomé das letras tem uma lenda que os soldados da guerra do café com leite fugiam por uma caverna que chegava em Machu Picchu,volta por lá assim ninguem toma seu dinheiro,RSRSRS.

    André Luiz ,"vendedor de danone"

    ResponderExcluir